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domingo, 30 de maio de 2010

colonia italiana no espirito santo

O Espírito Santo abriga uma das maiores colônias italianas do Brasil. Os imigrantes foram atraídos para o estado a fim de ocupar inicialmente a região das serras.

Os imigrantes foram obrigados a enfrentar a mata virgem e foram abandonados pelo governo à própria sorte. A situação de miséria vivida por muitos colonos fez com que, em 1895, o governo italiano proibisse a emigração de seus cidadãos para o Espírito Santo. De qualquer forma, a contribuição italiana para a cultura e economia do estado foi de fundamental importância e, hoje, o estado possui a maior porcentagem de ítalo-descendentes do Brasil, atualmente prósperos na Capital ou nas cidades do interior, onde mantêm as tradições seculares de seus antepassados.

Devido ao isolamento de mais de um século, as colônias italianas do interior do Espírito Santo ainda mantêm costumes dos imigrantes e muitos dos descendentes ainda falam dialetos italianos.
Arquitetura Italiana em Santa Teresa.

Os italianos vêem-se muito presentes na vida da sociedade capixaba. Foram eles quem fundaram muitas das cidades, e há ainda vários grupos de dança típica italiana e festas de inspiração italiana, assim como muita influência culinária. Municípios como Venda Nova do Imigrante, Afonso Cláudio, Santa Teresa, Mimoso do Sul, Castelo, Alegre, Pancas, Muniz Freire, Marechal Floriano, Vargem Alta e Muqui são exemplos típicos. Aparte da presença massiva de pratos de origem Italiana na mesa capixaba, outros aspectos, como os sobrenomes, atividades como a fabricação de queijo, macarrão, vinho e as plantações de uva, nos lembram essa forte influência. Outro exemplo são pequenas propriedades agrícolas que hoje retornam às raízes italianas para promover o agroturismo, um mercado potencialmente lucrativo. A primeira colônia de imigrantes italianos do Brasil foi construída no Espírito Santo, no município de Santa Teresa, em 1855. Os italianos começaram a chegar em peso a partir de 1879, 60 anos após os alemães.

Atualmente, 65% da população (1,9 milhões de pessoas), já bastante miscigenados com outras etnias,[12] , possui ascendência italiana, ou é descendente de italianos, sendo o estado brasileiro com a maior porcentagem de italo-descendentes na população..

Essa grande miscigenação ocorreu nas décadas de 40 até 80, quando as grandes cidades do estado começaram a se industrializar, o que atraiu muitas famílias do interior do estado (os italianos) para a Grande Vitória, onde havia grande concentração sobretudo de pessoas de ascendência portuguesa e espanhola, além de boa parte da população local ser parda. Esse êxodo rural causou grande miscigenação de culturas no estado.


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